Siga os seguintes passos para a correta adaptação da lente:

1. Antes da adaptação:
   1.1. Tirar os dados biométricos do paciente: DHIV, queratometria e excentricidade;
   1.2. Avaliar a graduação e a adição em óculos:máximo positivo para longe e mínimo positivo para perto;
   1.3. Determinar a dominância sensorial de longe com o teste de oclusão com +1.50D enquanto o paciente está com a sua melhor graduação para longe. Se o paciente não responde bem a este teste, utilize o método do triângulo ou sinalizador;
   1.4. Determine o domínio sensorial de perto com o teste de oclusão com -1.50D enquanto o paciente está com a sua melhor graduação para perto (adição). Se o paciente no reage bem a este teste, utilize o método do triângulo ou sinalizador;
2. Eleição da lente de contacto:
   2.1. Calcular o diâmetro da lente: DHIV +3.00mm;
   2.2. Calcular o raio de curvatura visitando a Calculadora Online https://markennovy.com/fitting-calculator/. Se não tem acesso à internet, pode utilizar a tabela C , calculadora para um olho normal (excentricidade 0.45);
   2.3. Calcular a potência da lente (com distometria se necessário);
   2.4. Calcular a adição com base na tabela A.
3. Avaliação
   3.1. Deixe as lentes estabilizar durante 20 minutos;
   3.2. Avalie a adaptação fisica: comprove que o diâmetro, centramento e o movimento estejam corretos;
   3.3. Comprove a AV monocular e binocular em ambas as distâncias: ideal seria não haver mais de uma linha de diferença entre os dois olhos;
   3.4. Com ambos os olhos abertos, faça a sobrerefração só á distância que necessita melhorar e alterando o menos possível a graduação para alcançar resultados satisfatórios com bas na Tabela B;
   3.5. Não esquecer comprovar a AV na distância contrária segundo a tabela B